Desde que foi anunciada como sede dos Jogos Olímpicos de 2008, a cidade de Pequim iniciou um sério trabalho para melhorar a saúde pública local. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os programas desenvolvidos pelas autoridades chinesas deixarão um importante legado para todo o país. A entidade destacou as ações relacionadas à política ambiental e à segurança alimentar como fundamentais para o sucesso dos Jogos. Além disso, a OMS lembrou a ?ofensiva? chinesa contra o tabaco. A partir de junho estará proibido fumar nos hotéis ocupados por atletas ou funcionários dos Jogos. As instalações esportivas e os restaurantes da Vila Olímpica também farão parte do programa de combate ao fumo. ?A China fez muitos esforços para melhorar o meio ambiente, a segurança alimentar e da água e sua capacidade para responder a possíveis focos de doenças infecciosas?, disse Hans Troedsson, representante da OMS na Ásia, ao jornal ?China Daily? desta quarta-feira. De acordo com a organização, o governo chinês que gastou US$ 3,3 bilhões (R$ 5,8 bi) em projetos a favor do meio ambiente, prometeu manter todas essas medidas após o evento. Na China, porém, existe o temor de que as autoridades esqueçam o tema com o encerramento dos Jogos. “A OMS mantém contatos regulares com as autoridades de saúde chinesas para contribuir conjuntamente a deixar um legado na saúde pública”, afirmou Troedsson. Uma das principais preocupações do Bocog, comitê organizador da competição, se refere à poluição de Pequim. Só em 2006 foram investidos quase 2 bilhões de euros (cerca de R$ 5 bi) para melhorar a qualidade do ar da capital chinesa. O projeto não poupou sequer as grandes corporações do país, como a mineradora Shougang. A fábrica deixará de produzir quatro milhões de toneladas métricas de aços para ajudar na despoluição da cidade.
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