A Nike São Paulo Run, que acontece no próximo domingo (14) na capital paulista, terá um desafio logístico considerável para a X3M, organizadora da prova proprietária da marca de material esportivo.
Haverá quatro largadas em pontos diferentes de São Paulo e com distâncias distintas de percurso. A chegada será em um só lugar: a Praça Charles Miller, no Pacaembu.
“A ideia veio através do conceito de unir a cidade. São quatro áreas, zona sul, leste, oeste e norte, todo mundo chegando num único lugar”, conta Bernardo Fonseca, CEO da X3M, organizadora da prova.
“A gente consegue tirar do papel e costurar desafios logísticos complexos pra se tornar em boas experiências. Quando fomos ao poder público, falando com CET e outras autarquias, conseguimos mostrar que mesmo saindo fora da caixa, temos inúmeros pontos positivos”
Bernardo Fonseca, CEO da X3M
Para ele, a iniciativa traz pontos positivosa vários stakeholders, como a população, que ganha com a promoção da saúde, e o governo municipal, por mostrar pontos turísticos da cidade.
“A gente democratiza o esporte, fazendo largadas em áreas que não são usadas. As pessoas podem visitar, conhecer ou ter orgulho de que tem alguma coisa acontecendo na região em que moram”, conta Fonseca.
“Conseguimos enxergar as valências positivas de, em algum momento, sair da rotina. É uma questão de conversa, de botar na mesa e planejar”, completa.
Economia
Afora os desafios logísticos, a prova também tem potencial de arrecadação para a cidade de São Paulo. Segundo os organizadores, 13 mil corredores irão participar. Contando que muitos levam a família para assistir, há uma expectativa de movimentação da economiaj com a competição.
“Conseguimos um novo formato numa cidade com inúimeros desafios de logística, com o conceito de que a corrida está aberta a qualquer distância”, destaca Fonseca, referindo-se às provas de 5 km, 10 km, 15 km e 21 km que serão percorridas pelos participantes, dependendo de seu ponto de largada.
“Costumo dizer que se você colocou o tênis no pé, você é um corredor, independentemente do seu pace e da sua distância. Acho que a Nike, com esse formato, mostra isso para todos”, afirma o organizador.
Segundo ele, 40% dos participantes virão de fora de São Paulo, o que garante movimentação no comércio, rede hoteleira, restaurantes, aeroporto e rodoviária, entre outros setores e locais.
Ativações
A Nike irá aproveitar a corrida para também realizar ativações em uma exposição que aconece no Parque do Ibirapuera, na sexta (12) e no sábado (13).
“A Expo é um momento de confraternização. Tem uma expectativa grande. Todo mundo vai olhar a mapa de percurso, vai ter oportunidade de encontrar os lançamentos, produtos de performance e para iniciante”, conta o executivo da X3M.
“Tem uma troca de momentos que podem ser marcados para sempre, tem muito photoportunity. Todo mundo quer pegar seu kit. Vai ter bate-papos legais, que chamamos aqui de talks. Tem uma série de atividades para as pessoas curtirem”, completa ele.
E no ano que vem?
Como toda iniciativa da Nike na área de corrida de ruas, ninguém sabe se a Nike São Paulo Run terá uma edição única ou será repetida em 2025. No passado, a marca te material esportivo já testou outros formatos, promovendo corridas com grande número de participantes a iniciativas mais restritas. E até ficando um tempo sem realizar provas.
“Com certeza, uma boa aceitação de qualquer produto que seja, faz pensar se ele deve continuar, se deve se repetir nesse local ou partir para outras cidades. Por que não?”, questiona Fonseca.
“Acho que essa cultura de democratizar, sair de vários cantos, tem tudo para continuar. Tem um trabalho extra de logística, tem custos altos para isso. Mas quem vai dizer no final são os participantes”, afirma ele.