O público está comprando mais de marcas que patrocinam esportes femininos, de acordo com uma pesquisa do Women’s Sport Trust (WST) no Reino Unido. O estudo revelou que 16% da população britânica têm maior probabilidade de comprar produtos de marcas que patrocinam esportes femininos, em comparação com 13% que patrocinam esportes masculinos. A pesquisa também mostrou que 60% das pessoas acreditam que as marcas devem investir tanto no esporte masculino quanto no feminino.
Segundo o estudo, os acordos exclusivos para mulheres têm sido efetivos na atração de novas audiências e no aumento da afinidade com as marcas. Além disso, 29% das pessoas têm uma opinião mais favorável em relação a empresas que apoiam o esporte feminino por meio de patrocínio, em comparação com 17% que apoiam o esporte masculino.
O estudo apresentou exemplos concretos, como o patrocínio da O2 à seleção feminina de rúgbi da Inglaterra, conhecido por 14,6 milhões de pessoas, e o patrocínio da Coca-Cola à Copa do Mundo Feminina da Fifa, conhecido por 14,4 milhões de pessoas. A pesquisa também destacou como os novos patrocinadores de esportes femininos estão aumentando a afinidade com as marcas, especialmente entre as mulheres.
Base e sustentabilidade
Além disso, a pesquisa mostrou que ações focadas na comunidade e no esporte de base têm um impacto positivo na percepção da marca. Cerca de 47% das pessoas acreditam que essas ações têm um impacto positivo.
Outros 45% afirmam que ações promovendo sustentabilidade e iniciativas ambientais geram empatia no público, tornando a marca mais propensa a ser consumida.
Os fãs também esperam que as marcas celebrem a excelência dos atletas em campo, com 38% acreditando que as marcas devam produzir conteúdo que promova a emoção do esporte.
O estudo concluiu que patrocínios de esportes femininos voltados para a comunidade e o esporte de base têm mais chances de gerar recomendação e consideração pela patrocinadora. Dois em cada cinco britânicos gostariam de ver mais marcas se envolvendo no apoio aos esportes femininos em nível comunitário ou de base, chegando a três em cada cinco entre os fãs de esportes femininos e de futebol feminino.