O Comitê Olímpico do Brasil (COB) conseguiu um aumento de 42% no número de seguidores na conta oficial do Time Brasil nas cinco principais plataformas sociais (Facebook, Instagram, X, YouTube e TikTok) durante as disputas dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, encerrados no último domingo (11).
Em números absolutos, foram conquistados mais de 2,6 milhões de fãs. O destaque foi o Instagram, no qual a conta do Time Brasil teve aumento de 2 milhões de seguidores.
“Hoje o perfil do Time Brasil no Instagram é o maior entre os comitês olímpicos nacionais do mundo. Superamos 3,1 milhões [de fãs] e abrimos bem em relação aos Estados Unidos, que estão com 2,4 milhões”, conta Paulo Roberto Conde, diretor de comunicação do COB, em entrevista à Máquina do Esporte.
Há dois fatores que mostram a importância dessa liderança. Em primeiro lugar, a conta dos Estados Unidos é em inglês, uma língua mais universal do que o português, o que favorece atrair uma base de fãs internacional.
Além disso, o comitê norte-americano é, desde 2019, responsável não só pela equipe olímpica, como também paralímpica. Na ocasião, o então Usoc (Comitê Olímpico dos Estados Unidos) mudou de nome para USOPC (Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos). Assim, a entidade pode realizar ativações em Olimpíads e Paralimpíadas. No Brasil, as entidades são separadas.
Campanha
Para aproveitar melhor o evento para impulsionar esse crescimento, o COB lançou no dia 16 de julho a campanha Torcida de Ouro em que usou embaixadores do Time Brasil, fora da bolha do esporte, como Sabrina Sato e Hugo Gloss, além de nomes da música, como a banda Atitude 67 e Léo Santana, entre outros, para engajar o público brasileiro. Do esporte, participaram da iniciativa nomes como Zico, Diego Hypólito, Arthur Zanetti e Thiago Pereira.
“Mas o grosso mesmo [do crescimento nas redes sociais] foi no dia a dia dos Jogos. O pessoal cai de cabeça. Dia que tinha medalha, a base de fãs crescia muito. Teve também muito engajamento. Tivemos 1,2 bilhão de impressões contando todas as redes sociais”, conta Conde.
Ao contrário dos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023, quando contou com os direitos de transmissão das competições, em Paris 2024, o COB teve um alcance menor no horário de disputas ao vivo. Os direitos ficaram com Globo, Sportv, Globoplay e CazéTV.
“A audiência dos programas no horário das competições ao vivo não foi representativa, mas os cortes das entrevistas com os atletas feitas nos programas rendiam muito. Teve corte da entrevista da Rayssa [Leal, bronze no skate street] com 80 mil visualizações”, lembra o diretor.
Casa Brasil
A Casa Brasil, espaço em Paris com 2.500 metros quadrados para a realização de eventos e ativações de patrocinadores, teve público médio de 5.000 pessoas diárias. O espaço, o maior que o COB já montou para eventos internacionais, funcionava para a torcida das 13h às 21h. Também foi o ressurgimento da Casa Brasil, já que em Tóquio, por conta das limitações sanitárias da pandemia, o comitê não pôde organizar um espaço como esse.
Em Paris, a Casa Brasil contou com área coberta, espaço vip, degustação de comida brasileira, quadra de vôlei de praia e pista de skate, entre outras atrações. O público tinha acesso ao local através de cadastro por QR Code. Foi a forma de o COB controlar o número de visitantes.
“O espaço ficava muito cheio e às vezes era difícil encerrar as atividades no horário previsto. Era um Carnaval, a ponto de precisarmos repensar algumas coisas durante o período. Os atletas passaram a ter que entrar por um portão lateral porque a entrada principal ficava muito cheia”, conta o executivo.
Pós-olímpico
Passado os Jogos de Paris, o COB ainda terá grandes eventos até o final do ano. No mês que vem, de 26 a 28 de setembro, o comitê promove em São Paulo a COB Expo, congresso da indústria do esporte.
De 13 a 28 de novembro haverá os Jogos da Juventude, em João Pessoa (PB), evento multiesportivo para atletas de até 17 anos. Em dezembro haverá o tradicional Prêmio Brasil Olímpico, no Rio de Janeiro.
Nesse ínterim, ainda haverá eleição no COB, no último trimestre do ano, em data a ser definida. Por enquanto, os candidatos devem ser Paulo Wanderley Teixeira, atual presidente, e Marco Antonio La Porta, ex-vice do COB e chefe de missão do Brasil em Tóquio 2020.
Na área de comunicação, o COB busca renovar contrato de exibição de competições internacionais para o Canal Olímpico, sua plataforma de streaming. Há interesse em renovar acordos para transmissão do Mundial de ginástica artística, etapas da Copa do Mundo de ginástica artística e ginástica rítmica, Mundial e circuito internacional de judô e Diamond League (atletismo).
“Estamos em conversas adiantadas com a FIG [Federação Internacional de Ginástica]. Com as outras federações há também um interesse de manter a parceria. E podem chegar algumas novidades”, promete Conde.
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) conseguiu um aumento de 42% no número de seguidores na conta oficial do Time Brasil nas cinco principais plataformas sociais (Facebook, Instagram, X, YouTube e TikTok) durante as disputas dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, encerrados no último domingo (11).
Em números absolutos, foram conquistados mais de 2,6 milhões de fãs. O destaque foi o Instagram, no qual a conta do Time Brasil teve aumento de 2 milhões de seguidores.
“Hoje o perfil do Time Brasil no Instagram é o maior entre os comitês olímpicos nacionais do mundo. Superamos 3,1 milhões [de fãs] e abrimos bem em relação aos Estados Unidos, que estão com 2,4 milhões”, conta Paulo Roberto Conde, diretor de comunicação do COB, em entrevista à Máquina do Esporte.
Há dois fatores que mostram a importância dessa liderança. Em primeiro lugar, a conta dos Estados Unidos é em inglês, uma língua mais universal do que o português, o que favorece atrair uma base de fãs internacional.
Além disso, o comitê norte-americano é, desde 2019, responsável não só pela equipe olímpica, como também paralímpica. Na ocasião, o então Usoc (Comitê Olímpico dos Estados Unidos) mudou de nome para USOPC (Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos). Assim, a entidade pode realizar ativações em Olimpíads e Paralimpíadas. No Brasil, as entidades são separadas.
Campanha
Para aproveitar melhor o evento para impulsionar esse crescimento, o COB lançou no dia 16 de julho a campanha Torcida de Ouro em que usou embaixadores do Time Brasil, fora da bolha do esporte, como Sabrina Sato e Hugo Gloss, além de nomes da música, como a banda Atitude 67 e Léo Santana, entre outros, para engajar o público brasileiro. Do esporte, participaram da iniciativa nomes como Zico, Diego Hypólito, Arthur Zanetti e Thiago Pereira.
“Mas o grosso mesmo [do crescimento nas redes sociais] foi no dia a dia dos Jogos. O pessoal cai de cabeça. Dia que tinha medalha, a base de fãs crescia muito. Teve também muito engajamento. Tivemos 1,2 bilhão de impressões contando todas as redes sociais”, conta Conde.
Ao contrário dos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023, quando contou com os direitos de transmissão das competições, em Paris 2024, o COB teve um alcance menor no horário de disputas ao vivo. Os direitos ficaram com Globo, Sportv, Globoplay e CazéTV.
“A audiência dos programas no horário das competições ao vivo não foi representativa, mas os cortes das entrevistas com os atletas feitas nos programas rendiam muito. Teve corte da entrevista da Rayssa [Leal, bronze no skate street] com 80 mil visualizações”, lembra o diretor.
Casa Brasil
A Casa Brasil, espaço em Paris com 2.500 metros quadrados para a realização de eventos e ativações de patrocinadores, teve público médio de 5.000 pessoas diárias. O espaço, o maior que o COB já montou para eventos internacionais, funcionava para a torcida das 13h às 21h. Também foi o ressurgimento da Casa Brasil, já que em Tóquio, por conta das limitações sanitárias da pandemia, o comitê não pôde organizar um espaço como esse.
Em Paris, a Casa Brasil contou com área coberta, espaço vip, degustação de comida brasileira, quadra de vôlei de praia e pista de skate, entre outras atrações. O público tinha acesso ao local através de cadastro por QR Code. Foi a forma de o COB controlar o número de visitantes.
“O espaço ficava muito cheio e às vezes era difícil encerrar as atividades no horário previsto. Era um Carnaval, a ponto de precisarmos repensar algumas coisas durante o período. Os atletas passaram a ter que entrar por um portão lateral porque a entrada principal ficava muito cheia”, conta o executivo.
Pós-olímpico
Passado os Jogos de Paris, o COB ainda terá grandes eventos até o final do ano. No mês que vem, de 26 a 28 de setembro, o comitê promove em São Paulo a COB Expo, congresso da indústria do esporte.
De 13 a 28 de novembro haverá os Jogos da Juventude, em João Pessoa (PB), evento multiesportivo para atletas de até 17 anos. Em dezembro haverá o tradicional Prêmio Brasil Olímpico, no Rio de Janeiro.
Nesse ínterim, ainda haverá eleição no COB, no último trimestre do ano, em data a ser definida. Por enquanto, os candidatos devem ser Paulo Wanderley Teixeira, atual presidente, e Marco Antonio La Porta, ex-vice do COB e chefe de missão do Brasil em Tóquio 2020.
Na área de comunicação, o COB busca renovar contrato de exibição de competições internacionais para o Canal Olímpico, sua plataforma de streaming. Há interesse em renovar acordos para transmissão do Mundial de ginástica artística, etapas da Copa do Mundo de ginástica artística e ginástica rítmica, Mundial e circuito internacional de judô e Diamond League (atletismo).
“Estamos em conversas adiantadas com a FIG [Federação Internacional de Ginástica]. Com as outras federações há também um interesse de manter a parceria. E podem chegar algumas novidades”, promete Conde.