Com o título da temporada 2024 já garantido por Max Verstappen, a Red Bull não é a única equipe que pode comemorar na Fórmula 1. Os times que formam o grid da categoria tiveram um crescimento em suas avaliações e, com isso, o valor médio das organizações atingiu US$ 2,32 bilhões.
Mesmo sem vencer o campeonato de construtores da F1 desde 2008, a Ferrari possui o maior valor entre todas as equipes do grid. A escuderia italiana foi avaliada em US$ 4,78 bilhões. Os valores foram publicados pelo veículo especializado Sportico.
A Mercedes, campeã entre 2014 e 2021, ocupa a vice-liderança do ranking, com US$ 3,94 bilhões. O Top 3 fica completo com a Red Bull, de Max Verstappen, avaliada em US$ 3,5 bilhões.
Atual líder do campeonato de construtores em 2024, a McLaren ocupa a quarta colocação, com US$ 2,65 bilhões. A Aston Martin vem logo atrás, com avaliação de US$ 2,07 bilhões.
Alpine (US$ 1,5 bilhão), Williams (US$ 1,24 bilhão), Visa Cash App RB (US$ 1,22 bilhão) e Kick Sauber (US$ 1,2 bilhão) ficaram abaixo dos US$ 2 bilhões. A Haas, que estreou na F1 na temporada de 2016, é a equipe com menor valor, avaliada em US$ 1,02 bilhão.
Os números representam um crescimento de 44% em comparação com o último levantamento realizado pela Sportico, em junho de 2023. Assim, a principal categoria do automobilismo mundial se une a NFL, NBA, MLB e NHL entre as ligas cujas equipes são avaliadas em pelo menos US$ 1 bilhão.
O aumento no valor das equipes é uma das consequências da entrada da Liberty Media na categoria. Após adquirir a F1 em 2017, a empresa liderou esforços para ampliação da base de fãs da categoria, expandiu a presença nos Estados Unidos e fechou novos acordos de patrocínio.
“Realmente queremos fazer o esporte crescer juntos. As equipes abraçaram isso e lucraram com isso, porque não só viram o crescimento nas receitas da F1 e sua parcela dos lucros em seu próprio patrocínio, mas também vimos o crescimento no valor das equipes”, disse Greg Maffei, CEO da Liberty Media, em um evento da Autosport Business realizado em maio.
A partir de 2026, o valor total do grid da F1 aumentará com a adição de uma nova equipe, controlada pela General Motors, que usará a marca Cadillac. Será a primeira expansão da categoria desde 2010.